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quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2013


Será lançada no dia 16 de fevereiro, Sábado depois das Cinzas, mais uma edição da Campanha da Fraternidade (CF). 

Esse ano o tema será “Fraternidade e Juventude” e o lema “Eis-me aqui, envia-me!” (Is 6,8).

O Evento será lançado no Ginásio do Parque do Bom Menino as 15 horas.

No domingo, dia 17 será lançada na Forania São Benedito, na Paróquia São José do Periá - Humberto de Campos.

Participe você também desses momentos fortes na vida de nossa Igreja. 

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

O CAMINHO PARA SER PADRE



ARQUIDIOCESE DE SÃO LUIS DO MARANHÃO
PASTORAL VOCACIONAL PRESBITERAL.
O caminho da vocação sacerdotal
PROJETO CHAMA DIOCESANA 2013



MOTIVAÇÃO VOCACIONAL: “Demos graças ao Senhor, porque ele é bom: Porque eterno é seu amor!” (Salmo 135/136,1)
Com este salmo queremos louvar e agradecer a Deus, porque em sua infinita graça Ele nos ama, nos chama, nos prepara e quer nos enviar em missão. Vamos logo perguntando: por que eu? Por que este chamado? Na verdade não temos muitas certezas. Mas é bom saber que Deus escolhe quem Ele quer, em qualquer hora ou lugar. Não somos dignos e nem estamos preparados, é verdade. É por isso que através da Igreja e dos seus membros Ele quer nos preparar para que cada jovem possa responder com generosidade o seu convite “VEM E SEGUE-ME” e acolher no seu coração a maravilhosa graça da vocação sacerdotal.
O PROJETO CHAMA DIOCESANA proporciona aos vocacionados um caminhar em etapas, respeitando a vida, a história, a maturidade, a personalidade de cada pessoa, que é sempre sagrada, pois é templo vivo do Espírito Santo. Assim, pensamos que a confirmação da vocação sacerdotal se dá através de alguns sinais ou caminhos:
1º.: O que o jovem sente em seu coração como experiência de Deus que lhe fala através das moções do Espírito ou sentimentos (alegria, satisfação, vibração, inquietação, convicção).
2º. Da sua vivência em família, na escola, no bairro, vivendo valores sadios e saudáveis, como amizade, solidariedade, colaboração, honestidade, respeito, etc.
3º. Do que diz a Igreja através da comunidade onde o jovem participada, da opinião do seu pároco e da liderança da comunidade e da orientação do promotor vocacional.
Assim o PROJETO CHAMA DIOCESANA contempla as seguintes etapas:
1) Chama diocesana 1: IDENTIDADE
2) Chama diocesana 2: ESPIRITUALIDADE
3) Chama diocesana 3: MISSÃO
4) Chama diocesana 4: VOCAÇÃO
5) Chama diocesana 5: A VOCAÇAO DO PADRE DIOCESANO
O acompanhamento de discernimento vocacional para o ministério sacerdotal em nossa Arquidiocese de São Luís começa com os rapazes a partir de 15 anos, ou no primeiro ano do ensino médio. Além dos encontros vocacionais específicos para o sacerdócio (CHAMA DIOCESANA), o rapaz é orientado a participar dos encontros mistos (homens e mulheres) organizados pelo Serviço de Animação Vocacional, SAV, que são:
• Despertar vocacional
• Curso de Conscientização vocacional (CCV)
• Retiro de Opção de Vida (ROV)
São Luís, 10 de janeiro de 2013
Pe. Antonio José R. Costa

Disponível em:

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

CRISTÃO EM PORCENTAGEM

Cristãos são o maior grupo de religiosos do mundo 

A pesquisa do Instituto Pew“A Paisagem Religiosa Global”, que se baseia em mais de 2.500 censos, registros de população ou estudos de mais de 230 países, demonstra a extensão e a distribuição dos grandes grupos religiosos do mundo (o estudo indica a situação em 2010). Com mais de dois bilhões de fiéis, os cristãos são os mais numerosos no mundo, seguidos pelos muçulmanos, hinduístas e budistas.

A reportagem é publicada por Vatican Insider, 19-12-2012. A tradução é do Cepat.

Segundo a pesquisa, mais de 8 habitantes de cada 10 (84%) do mundo fazem parte de grupos religiosos, isto é, 5,8 bilhões dos 6,9 bilhões de habitantes que havia em 2010. Do total, 2,2 bilhões são cristãos (32% da população mundial); 1,6 bilhão, muçulmanos (23%); um bilhão, hinduístas (15%); cerca de 500 milhões, budistas (7%); e 14 milhões, hebreus (0,2%).

Mais de 400 milhões de pessoas praticam outras religiões (aborígenes da Austrália, indígenas americanos, algumas minorias chinesas...). Menos de 1%, isto é, 58 milhões de pessoas, seguem religiões como o taoismo.

Uma de cada seis pessoas (cerca de 16% da população) não tem nenhum vínculo com as religiões, embora reconheça uma forma de crença espiritual.

A distribuição geográfica é muito variada. Quase a totalidade dos hinduístas e dos budistas encontra-se na região Pacífico da Ásia, assim como três quartos das pessoas que não seguem nenhuma religião. Na mesma região vivem 62% dos muçulmanos, distribuídos entre a Indonésia, a Índia e o Paquistão.

Os cristãos, presentes em todo o mundo, apresentam a mesma porcentagem (24%) na Europa, na América Latina e na África subsaariana. Estados Unidos, Brasil, México contam com as maiores comunidades de cristãos no mundo.

A idade média dos muçulmanos é de 23 anos e a dos hinduístas de 26 anos. Entre os demais grupos religiosos a idade média é maior, como entre os cristãos (30 anos) ou dos judeus (36 anos).

Fonte: http://www.ihu.unisinos.br/noticias/516601-os-cristaos-sao-o-maior-grupo-religioso-do-mundo

EPIFANIA DO SENHOR: DEUS MANIFESTADO NA CARNE

EPIFANIA DO SENHOR
Hoje, não celebramos mais a criança na manjedoura, mas o Rei da glória que visita a humanidade. Para ele, a exemplo dos Magos, a Igreja leva os seus presentes: a sua fé, sua esperança e caridade. Mais que festa dos Reis magos, hoje é a festa do Rei do universo.
A reflexão é de Marcel Domergue, sacerdote jesuíta francês, publicada no sítio Croire, comentando as leituras do Domingo da Epifania (6 de janeiro de 2013). A tradução é de Francisco O. Lara, João Bosco Lara, e José J. Lara.

Eis o texto.
Referências bíblicas:
1a leitura: Isaías 60, 1-6
2a leitura: Efésios 3, 2-3a.5-6
Evangelho: Mateus 2, 1-12

A casa aberta para todos
A terra de Israel foi espezinhada com frequência pelos invasores estrangeiros que, muitas vezes, vinham do Oriente. Israel, por seu lado, não se privou de absorver destes povos, com quem mantinha relações, muitos elementos de suas sabedorias, religiões e, até mesmo, de seus mitos. Osmose, portanto. Mas os sábios e profetas de Israel modificavam estes elementos estranhos e os ajustavam à sua própria visão de Deus, do homem e do mundo. Por seu lado, as "nações" também irão se apropriar da herança do povo eleito. E com o Cristo foi chegada a hora: "A luz verdadeira, que ilumina todo homem, fez a sua entrada no mundo" (João 1,9). É o que a seu modo nos quer dizer o episódio dos Magos. Magos que vieram do Oriente: não se poderia imaginar nada de mais estranho para a época; pela geografia, pela história das invasões, pela religião. Os Magos, na Bíblia, justamente por causa de sua magia, da sua cosmologia (ah, os nossos horóscopos!) e outras práticas divinatórias, gozavam de péssima reputação. Pois até mesmo eles obedecem agora à atração da Luz. É com certeza uma visão otimista, se nos atemos à nossa atualidade, mas uma visão escatológica, considerando o conjunto do projeto de Deus. De todo modo, o Evangelho nos vacina desde já contra toda exclusão de raça, cultura (primitiva ou evoluída), nacionalidade ou mentalidade. Para todos, uma noite ou outra, uma estrela se levantará em nossas escuridões.
Toda a história da salvação
Este relato evangélico, assim como vários outros, nos traça em poucas linhas os feitos todos do Cristo. O pânico de Herodes e, com ele, de toda Jerusalém; pânico que irá até ao morticínio das crianças, prenunciando já a Paixão. Não é sem razão que o texto menciona os escribas e, sobretudo, os chefes dos sacerdotes que, no futuro, irão constituir o tribunal do veredito de morte. Mas, sobretudo, a expressão "Rei dos judeus" posta na boca dos Magos só irá aparecer de novo no relato da Paixão. É uma alusão feita num piscar de olhos pelo evangelista. Uma concorrência entre dois reis: Herodes e este que acaba de nascer. Será Mateus também que dirá com precisão, em 27,18, que foi por inveja que Jesus foi entregue. Embora seja o texto carregado de um futuro que o evangelista já conhece (pois o escreveu no fim do século), ele assume também o passado: as alusões à primeira leitura são evidentes. Inspirado na volta de Israel à sua terra e na reconstrução do templo que está próxima, o profeta vê para Jerusalém um futuro luminoso e para o povo portador da salvação, a convergência de todas as nações (pode-se retomar com proveito a conversa de Jesus com a Samaritana, em João 4). Ao ler o relato da visita dos Magos, é preciso lembrar a profecia de Isaías, sobre a Paixão e a Ressurreição do Cristo e a entrada dos pagãos na Igreja nascente que resultou daí.
Por outro caminho
Os Magos devem ter ficado decepcionados: vieram em busca de uma criança real e acabaram encontrando apenas um menino nascido numa família pobre: o Rei dos Judeus não nasceu na casa do rei Herodes. Devemos notar que o evangelho não fala de manjedoura, mas de casa: é Lucas só que fala de manjedoura, mas não fala dos Magos."Casa" é a palavra empregada com frequência para designar a "casa de Deus", o Templo: de agora em diante, Deus habitará ali onde estiver esta criança. Os Magos souberam reconhecer Deus na humildade, no quase nada deste casal e seu recém-nascido: eles se prostraram, prestaram a sua homenagem, abriram os seus tesouros. Não vamos insistir no simbolismo do ouro, do incenso e da mirra. De todo modo, o relato dos Magos antecipa o futuro glorioso da reunião universal no Corpo do Cristo. O grão minúsculo semeado na terra se tornará a grande árvore que abrigará todos os habitantes do céu sob os seus galhos (Mateus 13,32). Os Magos voltaram para sua casa: "Nem neste monte nem em Jerusalém adorareis o Pai…" (João 4,21). Não precisam mais de Belém nem de Herodes nem da estrela: a luz se lhes tornou interior. Voltaram para o seu país, reencontraram a sua civilização, as suas ocupações, mas nada será mais como antes: eles entraram "por outro caminho".

Disponível em:http://www.ihu.unisinos.br/noticias/516687-epifania