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sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

PROGRAMAÇÃO DO LANÇAMENTO DA CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2012 E ABERTURA DO ANO JUBILAR


Acontece neste fim de semana (25/02) o Lançamento da Campanha da Fraternidade 2012, abertura do Ano Jubilar e Lançamento do Selo por ocasião dos 400 anos de Anúncio do Evangelho em Terras Maranhenses.


ROTEIRO PARA SOLENIDADE
Data: 25 de Fevereiro de 2012

14h30 – Animação e acolhida- Hasteamento da Bandeira e Hino Nacional
15h – Teatro
15h30 - Palavra do profissional de saúde
15h45 – Palavra de Dom Belisário
16h - Lançamento do selo (abertura do ano jubilar) – Diretor dos Correios e Telégrafos
16h15 – Coral 400 vozes
Hino de São Luís
Hino dos 400 anos
Musica popular
16h30 – Santa Missa





Obs.: Lembramos que as atividades terão início a partir das 14h30. Sua presença é muito importante durante toda a programação.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

QUARESMA: TEMPO DE PURIFICAÇÃO E RENASCIMENTO

Com a celebração da Quarta feira de cinzas inicia-se solenemente o tempo quaresmal e estende-se até a Missa da ceia do Senhor, na Quinta feira Santa, na qual se inicia o tríduo pascal.
A Quaresma é um tempo especial para a oração, penitencia e caridade, no qual os fies trilham uma estrada de conversão vital no corpo e no espírito. Ela é ocasião propícia para viver e celebrar o mistério de Cristo, que pela Encarnação, assumiu a condição humana até as ultimas conseqüências; participando de nossos sofrimentos, experimentando nossas dores, e se comprometendo com nossa história.
Ela tem grande relevância na espiritualidade Cristão-Pascal, uma vez que, pelos exercícios de conversão, preparamos nossa vida para celebrarmos mais plenamente o  Mistério Pascal de Cristo.
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A imposição solene das cinzas é convite para a conversão a Deus e para a solidariedade com nossos irmãos e irmãs. Esse ritual é bastante comum. As cinzas representam o aniquilamento das coisas vivas. Por causa dessa dimensão, as cinzas tornaram-se, em tantas religiões um elemento natural de penitência e de conversão. Na tradição judaica, as cinzas são um convite à conversão e ao arrependimento. Nela, o ritual atua como convocação à mudança de vida. Nessa correlação o fogo representa a força divina que transforma os corações e renova a existência destruindo as forças do mal e trazendo vida nova.
A Quaresma é antes de tudo, um tempo de preparação para o tríduo pascal: Paixão-Morte-Ressurreição de Jesus Cristo. Pelos rituais litúrgicos rememoramos as agruras de Jesus, com forma de celebrarmos as nossas próprias dores e nos solidarizarmos com os sofrimentos dos povos. Assim, desde os primórdios a comunidade crista celebra os ritos de preparação ao  ciclo pascal.
QUARESMA= 40 DIAS
-  Sofrimento
-  Esperança
Volta ao  pai
Abandono.
O numero 40 é bastante simbólico, pois representa:
-  A Aliança de Deus com Noé no dilúvio de 40 dias;
-  A convocação de Moisés aos 40 anos;
-  A permanência de Moisés por 40 dias no monte Sinai;
- Os 40 anos de permanência no deserto;
-  Os 40 meses de pregação de Jesus;
-  Sua permanência por40 dias no deserto;
Os 40 dias após sua ressurreição, etc.
Portanto, diante dessa dimensão que a quaresma abrange é necessário destacar que ela é tempo propicio para o jejum, a penitência e a caridade. É tempo de realizar gestos concretos de santificação pessoal apontando caminhos para restauração de laços familiares. É também momento de abri o coração para a conversão e viver solidário com os maltratados da sociedade, praticando a justiça como expressões verdadeiras de nossos gestos de abstinência, oração e meditação nos mistérios da fé.

RETIROS DURANTE O CARNAVAL NA ARQUIDIOCESE




Ao longo do carnaval, diversos grupos participaram dos retiros organizados por grupos na arquidiocese de São Luis, como o Rebanhão - evento promovido pela RCC arquidiocesana, e o retiro da paróquia Nossa Senhora Aparecida.






Este ano, o Rebanhão teve como tema: "Apascenta minhas ovelhas". Teve como pregador o Frei Giribone que é orientador esperitual da RCC do Rio Grande do Sul.
Eis algumas fotos do evento:





Fotos: Vera Brito (Facebook) e Site da RCC São Luís.

Outro evento durante o período de carnaval (17 a 21/02) aconteceu na paróquia Nossa Senhora Aparecida do Munim, na comunidade São Benedito - município de Cachoeira Grande. Jovens vindos de diversas paróquias da Forania São Benedito participam desse grande retiro. E este ano os jovens tiveram um motivo a mais para comemorar, pois o evento completou 21 anos.
O retiro teve como tema: "Juventude e Evangelho no Maranhão, 400 anos de evangelização"
Diversos presbíteros ao longo desses cinco dias passaram e deixaram sua mensagem de incentivo e encorajamento aos jovens, dentre eles, podem ser destacados: o padre Antonio José Ramos (Oblato), padre Crizantonio, pe. Trindade, pe Clemilton Moraes, dentre outros.
Veja algumas fotos desse retiro:




terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

MENSAGEM DO PAPA BENTO XVI PARA A QUARESMA 2012

«Prestemos atenção uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras»
(Heb 10, 24)

 Irmãos e irmãs!

A Quaresma oferece-nos a oportunidade de refletir mais uma vez sobre o cerne da vida cristã: o amor. Com efeito este é um tempo propício para renovarmos, com a ajuda da Palavra de Deus e dos Sacramentos, o nosso caminho pessoal e comunitário de fé. Trata-se de um percurso marcado pela oração e a partilha, pelo silêncio e o jejum, com a esperança de viver a alegria pascal.
Desejo, este ano, propor alguns pensamentos inspirados num breve texto bíblico tirado da Carta aos Hebreus: «Prestemos atenção uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras» (10, 24). Esta frase aparece inserida numa passagem onde o escritor sagrado exorta a ter confiança em Jesus Cristo como Sumo Sacerdote, que nos obteve o perdão e o acesso a Deus. O fruto do acolhimento de Cristo é uma vida edificada segundo as três virtudes teologais: trata-se de nos aproximarmos do Senhor «com um coração sincero, com a plena segurança da » (v. 22), de conservarmos firmemente «a profissão da nossa esperança» (v. 23), numa solicitude constante por praticar, juntamente com os irmãos, «o amor e as boas obras» (v. 24). Na passagem em questão afirma-se também que é importante, para apoiar esta conduta evangélica, participar nos encontros litúrgicos e na oração da comunidade, com os olhos fixos na meta escatológica: a plena comunhão em Deus (v. 25). Detenho-me no versículo 24, que, em poucas palavras, oferece um ensinamento precioso e sempre atual sobre três aspectos da vida cristã: prestar atenção ao outro, a reciprocidade e a santidade pessoal.
1. «Prestemos atenção»: a responsabilidade pelo irmão.
O primeiro elemento é o convite a «prestar atenção»: o verbo grego usado é katanoein, que significa observar bem, estar atento, olhar conscienciosamente, dar-se conta de uma realidade. Encontramo-lo no Evangelho, quando Jesus convida os discípulos a «observar» as aves do céu, que não se preocupam com o alimento e, todavia, são objeto de solícita e cuidadosa Providência divina (cf. Lc 12, 24), e a «dar-se conta» da trave que têm na própria vista antes de reparar no argueiro que está na vista do irmão (cf. Lc 6, 41). Encontramos o referido verbo também noutro trecho da mesma Carta aos Hebreus, quando convida a «considerar Jesus» (3, 1) como o Apóstolo e o Sumo Sacerdote da nossa fé. Por conseguinte o verbo, que aparece na abertura da nossa exortação, convida a fixar o olhar no outro, a começar por Jesus, e a estar atentos uns aos outros, a não se mostrar alheio e indiferente ao destino dos irmãos. Mas, com frequência, prevalece a atitude contrária: a indiferença, o desinteresse, que nascem do egoísmo, mascarado por uma aparência de respeito pela «esfera privada». Também hoje ressoa, com vigor, a voz do Senhor que chama cada um de nós a cuidar do outro. Também hoje Deus nos pede para sermos o «guarda» dos nossos irmãos (cf. Gn 4, 9), para estabelecermos relações caracterizadas por recíproca solicitude, pela atenção ao bemdo outro e a todo o seu bem. O grande mandamento do amor ao próximo exige e incita a consciência a sentir-se responsável por quem, como eu, é criatura e filho de Deus: o fato de sermos irmãos em humanidade e, em muitos casos, também na fé deve levar-nos a ver no outro um verdadeiro alter ego, infinitamente amado pelo Senhor. Se cultivarmos este olhar de fraternidade, brotarão naturalmente do nosso coração a solidariedade, a justiça, bem como a misericórdia e a compaixão. O Servo de Deus Paulo VI afirmava que o mundo atual sofre sobretudo de falta de fraternidade: «O mundo está doente. O seu mal reside mais na crise de fraternidade entre os homens e entre os povos, do que na esterilização ou no monopólio, que alguns fazem, dos recursos do universo» (Carta enc. Populorum progressio, 66).
A atenção ao outro inclui que se deseje, para ele ou para ela, o bem sob todos os seus aspectos: físico, moral e espiritual. Parece que a cultura contemporânea perdeu o sentido do bem e do mal, sendo necessário reafirmar com vigor que o bem existe e vence, porque Deus é «bom e faz o bem» (Sal 119/118, 68). O bem é aquilo que suscita, protege e promove a vida, a fraternidade e a comunhão. Assim a responsabilidade pelo próximo significa querer e favorecer o bem do outro, desejando que também ele se abra à lógica do bem; interessar-se pelo irmão quer dizer abrir os olhos às suas necessidades. A Sagrada Escritura adverte contra o perigo de ter o coração endurecido por uma espécie de «anestesia espiritual», que nos torna cegos aos sofrimentos alheios. O evangelista Lucas narra duas parábolas de Jesus, nas quais são indicados dois exemplos desta situação que se pode criar no coração do homem. Na parábola do bom Samaritano, o sacerdote e o levita, com indiferença, «passam ao largo» do homem assaltado e espancado pelos salteadores (cf. Lc 10, 30-32), e, na do rico avarento, um homem saciado de bens não se dá conta da condição do pobre Lázaro que morre de fome à sua porta (cf. Lc 16, 19). Em ambos os casos, deparamo-nos com o contrário de «prestar atenção», de olhar com amor e compaixão. O que é que impede este olhar feito de humanidade e de carinho pelo irmão? Com frequência, é a riqueza material e a saciedade, mas pode ser também o antepor a tudo os nossos interesses e preocupações próprias. Sempre devemos ser capazes de «ter misericórdia» por quem sofre; o nosso coração nunca deve estar tão absorvido pelas nossas coisas e problemas que fique surdo ao brado do pobre. Diversamente, a humildade de coração e a experiência pessoal do sofrimento podem, precisamente, revelar-se fonte de um despertar interior para a compaixão e a empatia: «O justo conhece a causa dos pobres, porém o ímpio não o compreende» (Prov 29, 7). Deste modo entende-se a bem-aventurança «dos que choram» (Mt 5, 4), isto é, de quantos são capazes de sair de si mesmos porque se comoveram com o sofrimento alheio. O encontro com o outro e a abertura do coração às suas necessidades são ocasião de salvação e de bem-aventurança.
O fato de «prestar atenção» ao irmão inclui, igualmente, a solicitude pelo seu bem espiritual. E aqui desejo recordar um aspecto da vida cristã que me parece esquecido: a correção fraterna, tendo em vista a salvação eterna. De forma geral, hoje se é muito sensível ao tema do cuidado e do amor que visa o bem físico e material dos outros, mas quase não se fala da responsabilidade espiritual pelos irmãos. Na Igreja dos primeiros tempos não era assim, como não o é nas comunidades verdadeiramente maduras na fé, nas quais se tem a peito não só a saúde corporal do irmão, mas também a da sua alma tendo em vista o seu destino derradeiro. Lemos na Sagrada Escritura: «Repreende o sábio e ele te amará. Dá conselhos ao sábio e ele tornar-se-á ainda mais sábio, ensina o justo e ele aumentará o seu saber» (Prov 9, 8-9). O próprio Cristo manda repreender o irmão que cometeu um pecado (cf. Mt 18, 15). O verbo usado para exprimir a correção fraterna – elenchein – é o mesmo que indica a missão profética, própria dos cristãos, de denunciar uma geração que se faz condescendente com o mal (cf. Ef 5, 11). A tradição da Igreja enumera entre as obras espirituais de misericórdia a de «corrigir os que erram». É importante recuperar esta dimensão do amor cristão. Não devemos ficar calados diante do mal. Penso aqui na atitude daqueles cristãos que preferem, por respeito humano ou mera comodidade, adequar-se à mentalidade comum em vez de alertar os próprios irmãos contra modos de pensar e agir que contradizem a verdade e não seguem o caminho do bem. Entretanto a advertência cristã nunca há de ser animada por espírito de condenação ou censura; é sempre movida pelo amor e a misericórdia e brota duma verdadeira solicitude pelo bem do irmão. Diz o apóstolo Paulo: «Se porventura um homem for surpreendido nalguma falta, vós, que sois espirituais, corrigi essa pessoa com espírito de mansidão, e tu olha para ti próprio, não estejas também tu a ser tentado» (Gl 6, 1). Neste nosso mundo impregnado de individualismo, é necessário redescobrir a importância da correção fraterna, para caminharmos juntos para a santidade. É que «sete vezes cai o justo» (Prov 24, 16) – diz a Escritura –, e todos nós somos frágeis e imperfeitos (cf. 1 Jo 1, 8). Por isso, é um grande serviço ajudar, e deixar-se ajudar, a ler com verdade dentro de si mesmo, para melhorar a própria vida e seguir mais retamente o caminho do Senhor. Há sempre necessidade de um olhar que ama e corrige, que conhece e reconhece, que discerne e perdoa (cf. Lc 22, 61), como fez, e faz, Deus com cada um de nós.
2. «Uns aos outros»: o dom da reciprocidade.
O fato de sermos o «guarda» dos outros contrasta com uma mentalidade que, reduzindo a vida unicamente à dimensão terrena, deixa de considerá-la na sua perspectiva escatológica e aceita qualquer opção moral em nome da liberdade individual. Uma sociedade como a atual pode tornar-se surda quer aos sofrimentos físicos, quer às exigências espirituais e morais da vida. Não deve ser assim na comunidade cristã! O apóstolo Paulo convida a procurar o que «leva à paz e à edificação mútua» (Rm 14, 19), favorecendo o «próximo no bem, em ordem à construção da comunidade» (Rm 15, 2), sem buscar «o próprio interesse, mas o do maior número, a fim de que eles sejam salvos» (1 Cor 10, 33). Esta recíproca correção e exortação, em espírito de humildade e de amor, deve fazer parte da vida da comunidade cristã.
Os discípulos do Senhor, unidos a Cristo através da Eucaristia, vivem numa comunhão que os liga uns aos outros como membros de um só corpo. Isto significa que o outro me pertence: a sua vida, a sua salvação têm a ver com a minha vida e a minha salvação. Tocamos aqui um elemento muito profundo da comunhão: a nossa existência está ligada com a dos outros, quer no bem quer no mal; tanto o pecado como as obras de amor possuem também uma dimensão social. Na Igreja, corpo místico de Cristo, verifica-se esta reciprocidade: a comunidade não cessa de fazer penitência e implorar perdão para os pecados dos seus filhos, mas alegra-se contínua e jubilosamente também com os testemunhos de virtude e de amor que nela se manifestam. Que «os membros tenham a mesma solicitude uns para com os outros» (1 Cor 12, 25) – afirma São Paulo –, porque somos um e o mesmo corpo. O amor pelos irmãos, do qual é expressão a esmola – típica prática quaresmal, juntamente com a oração e o jejum – radica-se nesta pertença comum. Também com a preocupação concreta pelos mais pobres, pode cada cristão expressar a sua participação no único corpo que é a Igreja. E é também atenção aos outros na reciprocidade saber reconhecer o bem que o Senhor faz neles e agradecer com eles pelos prodígios da graça que Deus, bom e onipotente, continua a realizar nos seus filhos. Quando um cristão vislumbra no outro a ação do Espírito Santo, não pode deixar de se alegrar e dar glória ao Pai celeste (cf. Mt 5, 16).
3. «Para nos estimularmos ao amor e às boas obras»: caminhar juntos na santidade.
Esta afirmação da Carta aos Hebreus (10, 24) impele-nos a considerar a vocação universal à santidade como o caminho constante na vida espiritual, a aspirar aos carismas mais elevados e a um amor cada vez mais alto e fecundo (cf. 1 Cor 12, 31 – 13, 13). A atenção recíproca tem como finalidade estimular-se, mutuamente, a um amor efetivo sempre maior, «como a luz da aurora, que cresce até ao romper do dia» (Prov 4, 18), à espera de viver o dia sem ocaso em Deus. O tempo, que nos é concedido na nossa vida, é precioso para descobrir e realizar as boas obras, no amor de Deus. Assim a própria Igreja cresce e se desenvolve para chegar à plena maturidade de Cristo (cf. Ef 4, 13). É nesta perspectiva dinâmica de crescimento que se situa a nossa exortação a estimular-nos reciprocamente para chegar à plenitude do amor e das boas obras.
Infelizmente, está sempre presente a tentação da tibieza, de sufocar o Espírito, da recusa de «pôr a render os talentos» que nos foram dados para bem nosso e dos outros (cf. Mt 25, 24-28). Todos recebemos riquezas espirituais ou materiais úteis para a realização do plano divino, para o bem da Igreja e para a nossa salvação pessoal (cf. Lc 12, 21; 1 Tm 6, 18). Os mestres espirituais lembram que, na vida de fé, quem não avança, recua. 

Queridos irmãos e irmãs, acolhamos o convite, sempre atual, para tendermos à «medida alta da vida cristã» (João Paulo II, Carta ap. Novo millennio ineunte, 31). A Igreja, na sua sabedoria, ao reconhecer e proclamar a bem-aventurança e a santidade de alguns cristãos exemplares, tem como finalidade também suscitar o desejo de imitar as suas virtudes. São Paulo exorta: «Adiantai-vos uns aos outros na mútua estima» (Rm 12, 10).
Que todos, à vista de um mundo que exige dos cristãos um renovado testemunho de amor e fidelidade ao Senhor, sintam a urgência de esforçar-se por adiantar no amor, no serviço e nas obras boas (cf. Heb 6, 10). Este apelo ressoa particularmente forte neste tempo santo de preparação para a Páscoa. Com votos de uma Quaresma santa e fecunda, confio-vos à intercessão da Bem-aventurada Virgem Maria e, de coração, concedo a todos a Bênção Apostólica.
Vaticano, 3 de Novembro de 2011
Fonte: Canção Nova. 

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

REBANHÃO 2012


Local: Ginásio Castelinho
Cidade: São Luís/MA
Informações:
O Rebanhão 2012 está chegando e os preparativos para este grande momento do período carnavalesco em São Luís/MA estão a todo vapor!
Dias: 19, 20 e 21 de fevereiro
Local:Ginásio Castelinho
Horário:das 8h às 19h
A Renovação Carismática Católica da Arquidiocese de São Luís realizará a 20ª edição do encontro que reúne católicos e simpatizantes daquele que já se tornou um evento consagrado em nossa arquidiocese e neste ano pretente reunir um público aproximado de 30 mil pessoas, durante os três dias.
Os pregadores este ano são do Sul do País, Darlen Vaz, coordenador da RCC do RS e Frei Giriboni. Entre outros assuntos, eles falarão sobre o tema que a RCC escolheu para viver em 2012 nos encontros de carnaval pelo Brasil.
"Estamos na expectativa do que Deus tem a realizar durante esse ano no Rebanhão, que completa duas décadas, levando ao povo de Deus uma opção de viver o carnaval sem drogas e sem violência", declarou o coordenador estadual e diocesano da RCC, Francisco Camêlo.
A música tema do Rebanhão 2012 é um frevo e já está em estúdio! A partir da próxima semana estará a disposição dos Grupos de Oração para aquecer os corações, ela promete fazer a alegria do Espírito Santo acontecer. A composição é de George Castro, coordenador do Ministério das Artes da RCC em São Luís. "Abrimos em novembro um concurso para escolher a música tema do encontro. A decisão aconteceu na última reunião para coordenadores e ministérios, na sede da RCC, dia 07. Fico feliz com o fato de Deus ter me inspirado durante dois anos consecutivos a fazer a composição do Rebanhão e espero que este frevo anime e leve fervor na fé, para os participantes do encontro e para todos que ouvirem", disse George Castro.
 
Novidades no Rebanhão 2012
Além da música tema outras novidades prometem animar o Rebanhão deste ano. Sob a batuta do Ministério Jovem, a RCC lançará o bloco na rua, "Ovelhinhas de Jesus", que estará aquecendo a bateria do Rebanhão antes do encontro.
Com o bloco será centralizado também uma prévia que já acontece a mais de três anos na RCC, um baile à fantasia organizado pelos jovens, no fim de semana que antecede o domingo do Rebanhão. "Sempre realizamos esta prévia do Rebanhão, o baile à fantasia,  na Cidade Operária, com organização dos Grupos de Oração Sementinha de Jesus e A Voz do Bom Pastor, mas neste ano, por sugestão dos próprios jovens, vamos centralizar a animação na sede da Renovação, com isso esperarmos que mais pessoas participem", informou Gleyvison Cunha, coordenador estadual do Ministério Jovem.
No sábado antes do Rebanhão, dia 18, a RCC retomará também a tradicional carreata pelas ruas da cidade, anunciando que as chaves da cidade estão sob o comando do Rei Jesus e convidando todos a participarem do rebanho da alegria, no Castelinho. Será praticamente o mês inteiro de muita alegria no Espírito!
E como o Rebanhão é uma festa para a família inteira, atividades para cada faixa etária não faltarão. Não serão apenas os jovens e adultos que poderão brincar um carnaval diferente, as crianças também poderão participar, brincando e louvando a Jesus no REBANHÃOZINHO, encontro para crianças de 7 a 12 anos, com uma linguagem adequada ao público e com programação especial para elas. Ano passado ele reuniu cerca de 500 crianças, durante os três dias de evento.
 
Aviso às ovelhinhas
Para quem nunca participou, é importante dizer que o Rebanhão é um evento de entrada franca e a camisa, que será vendida a partir da próxima semana, não será condição para participar do evento.
A única entrada cobrada, será o acesso a quadra do Castelinho, onde serã vendidas cadeiras para as pessoas que não desejarem participar nas arquibancadas.
 
 
Informações: 3246 7870/ 8124 8686

sábado, 18 de fevereiro de 2012

HORÁRIO DAS MISSAS NO PERÍODO DE CARNAVAL




O site da arquidiocese disponibilizou o horário das missas em algumas igrejas de nossa arquidiocese de São Luis, tanto na ilha, quanto em algumas cidades do interior. Agende-se e venha participar conosco da celebração da Eucaristia.











DOMINGO DE CARNAVAL

IGREJA DA SÉ
 10:00 H

SANTO ANTONIO - CENTRO

07:30 E 11:00 H

SÃO JOSÉ DE RIBAMAR


N. SRA. DE NAZARÉ

06:30, 09:00 E 19:00 H

N. SRA DA CONCEIÇÃO – M. CASTELO

07:00, 09:00, 17:00 E 19:00 H

SÃO JOÃO BATISTA - CENTRO

07:00 E 09:00 H

SÃO FRANCISCO DE ASSIS

08:30 E 19:00 H

SÃO PAULO APÓSTOLO

10:00 E 17:00 H

SÃO LUÍS REI DE FRANÇA (CALHAU)

07:00 E 18:30 H

N SRA. PERPÉTUO SOCORRO – COHAB

06:30, 09:30, 17:00 E 19:00 H

N SRA DO ROSÁRIO (ROSÁRIO – MA)

7HS

N SRA DA CONCEIÇÃO (ICATU –MA)

8HS


QUARTA FEIRA DE CINZAS


IGREJA DA SÉ
17:00 H

SANTO ANTONIO - CENTRO

18:00 H

SÃO JOSÉ DE RIBAMAR

06:00 E 17:00 H

N. SRA. DE NAZARÉ

06:30 E 19:00 H

N. SRA DA CONCEIÇÃO – M. CASTELO

06:30 E 17:30 H

SÃO JOÃO BATISTA - CENTRO

17:00 H

SÃO PAULO APÓSTOLO

10:00 H

SÃO LUÍS REI DE FRANÇA (CALHAU)

18:00 H

SÃO MARCOS

08:30 H

N. SRA. PERPETUO SOCORRO-COHAB

06:30 E 17:00 H

N SRA DO ROSÁRIO (ROSÁRIO – MA)

8HS

N SRA DA CONCEIÇÃO (ICATU –MA)

19HS

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

CNBB EM COLETIVA FALA SOBRE FICHA LIMPA, CNJ E POVOS INDÍGENAS

 Na manhã desta quinta-feira, 16, a presidência da CNBB abriu as portas de sua sede para uma entrevista coletiva. Estiveram presentes o presidente da CNBB, cardeal Raymundo Damasceno Assis, o vice-presidente, dom José Belisário da Silva, e o secretário geral, dom Leonardo Ulrich Steiner. A entrevista teve o objetivo de abordar os temas discutidos no Conselho Episcopal Pastoral (Consep), que aconteceu nos dias 14, 15 e 16 de fevereiro.
Os bispos falaram sobre a Lei da Ficha Limpa, cuja constitucionalidade está sendo julgada desde ontem, 15, pelo Superior Tribunal Federal (STF); a situação dos povos indígenas Guarani Kaiowá, no Mato Grosso do Sul, e a atuação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que teve seus plenos poderes reconhecidos pela Suprema Corte do país no início do mês.
Dom Damasceno destacou, também, que a Lei da Ficha Limpa surgiu a partir de uma iniciativa popular, com o recolhimento de 1,5 milhão de assinaturas. “Tive a oportunidade de estar ontem no plenário do STF para dar uma demonstração de apoio a esta lei complementar”, disse o cardeal, mencionando que a CNNB foi uma das principais entidades que promoveram a coleta de assinaturas a favor da lei.
Povos indígenas
O secretário geral da CNBB, dom Leonardo Ulrich Steiner, visitou algumas aldeias e comunidades indígenas Guarani Kaiowá, na região sul do estado de Mato Grosso do Sul. O bispo falou à imprensa sobre a situação degradante em que vivem esses povos tradicionais. “Para os povos indígenas a terra é fundamental. Conversando com eles, me chocou a afirmação que alguns adolescentes se enforcam por não terem perspectivas. É um povo que não pode manifestar sua cultura”, descreveu.
Uso de preservativos
Dom Leonardo falou, ainda, na entrevista sobre o uso e distribuição de camisinhas pelo Ministério da Saúde no período do carnaval. “Essa política pública de distribuição de camisinhas, penso não ser a mais adequada. É preciso, sim, veicular o sentido da própria sexualidade e da relação entre as pessoas”, disse.
Justiça


Sobre o CNJ, o secretário geral da CNBB afirmou que o STF prestou um serviço ao Brasil. “É mais uma vez o STF dando ao Brasil a oportunidade de ter instituições que ajudem a dar maior transparência também quanto à justiça. Quem ganhou com isso foi o próprio Supremo, foram os magistrados, e a sociedade brasileira”, afirmou.




quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

CAMPANHA DA FRATERNIDADE: 49 ANOS DE AMOR AO PRÓXIMO E REFERÊNCIA DEMOCRÁTICA

Está chegando a Quaresma, tempo em que a liturgia da Igreja convida os fiéis a se prepararem para a Páscoa, mediante a conversão, com práticas de oração, jejum e esmola. E é justamente na Quarta-Feira de Cinzas, que acontece um dos principais eventos da Igreja Católica no Brasil, o lançamento da Campanha da Fraternidade. A CF, como é conhecida, está na sua 49ª edição, é realizada todos os anos e seu principal objetivo é despertar a solidariedade das pessoas em relação a um problema concreto que envolve a sociedade brasileira, buscando caminhos e apontando soluções. Neste ano de 2012 a Campanha da Fraternidade destaca a saúde pública e suas variantes. Com o tema “Fraternidade e Saúde Pública”, e o lema “Que a saúde se difunda sobre a terra” (cf. Eclo 38,8); a CF de 2012 tentará refletir o cenário da saúde no Brasil, conscientizando o Governo da precarização de condições dos hospitais e mobilizando a sociedade civil para reivindicar melhorias.
A CF é uma campanha conhecida em todo o país e reconhecida internacionalmente. Mas você sabe quando ela começou? Quem foram os seus criadores? A primeira Campanha da Fraternidade foi idealizada no dia 26 de dezembro de 1963, sob influencia do espírito do Concílio Vaticano II.
Antes disso, o primeiro movimento regional, que foi uma espécie de embrião para a criação do atual modelo da “Campanha da Fraternidade”, foi realizado em Natal (RN), no dia 8 de abril de 1962, por iniciativa do então Administrador Apostólico da Natal, dom Eugênio de Araújo Sales, de seu irmão, à época padre, Heitor de Araújo Sales e de Otto Santana, também padre. Esta campanha tinha como objetivo fazer “uma coleta em favor das obras sociais e apostólicas da arquidiocese, aos moldes de campanhas promovidas pela instituição alemã Misereor”, explicou dom Eugênio Sales, em entrevista a arquidiocese de Natal, em 2009. A comunidade de Timbó, no Município de Nísia Floresta (RN), foi o lugar onde a campanha ocorreu pela primeira vez.
“Quando no começo de 1960, eu estava concluindo meu trabalho de doutorado em Direito Canônico na Universidade Lateranense, em Roma, fui para a Alemanha onde tinha mais tranquilidade para o que desejava. Ali pude acompanhar a Campanha Quaresmal daquele ano para recolher o fruto dos sacrifícios em benefício dos povos que sofriam fome, como eles mesmos tinham sofrido 15 anos antes, logo depois da Segunda Guerra Mundial. O material para informação (homilias, boletins paroquiais, etc.) continha reflexões muito profundas. Trouxe para o Brasil todo o material para que pudéssemos adaptar aqui.
Dom Eugenio Sales numa reunião do clero lançou a ideia. Foi feita uma lista e nomes, no fim venceu o nome "Campanha da Fraternidade". Ficamos satisfeitos com o nome, mas nunca imaginávamos que aquela pequena semente se transformasse no que é hoje”, disse o arcebispo emérito de Natal, dom Heitor de Araújo Sales.
“Não vai lhe ser pedida uma esmola, mas uma coisa que lhe custe. Não se aceitará uma contribuição como favor, mas se espera uma característica do cumprimento do dever, um dever elementar do cristão. Aqui está lançada a Campanha em favor da grande coleta do dia 8 de abril, primeiro domingo da Paixão”, disse dom Eugênio Sales, no ato de lançamento da campanha, em Timbó (RN).
Segundo dom Heitor, o papa João XXIII tinha lançado a ideia de que católicos de países ricos pudessem dar um pouco de suas vidas para ajudar na evangelização de outras terras. Chamavam-se "Voluntários do Papa". Assim vieram para cá missionários leigos dos Estados Unidos (EUA) e de outros lugares. Eles também ajudaram no começo da Campanha.
A experiência foi adotada, logo em 1963, por 19 dioceses do Regional Nordeste 2 da CNBB (Alagoas, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte). Naquela época envolvidos pelo Concílio Vaticano II, os demais bispos brasileiros fizeram o lançamento do Projeto da Campanha da Fraternidade para todo o Brasil. Dessa forma, na Quaresma de 1964 foi realizada a primeira Campanha em âmbito nacional. Desde então, até os dias atuais, a CF é realizada em todos os recantos do Brasil.
Em 20 de dezembro de 1964, os bispos brasileiros que participavam do Concílio Ecumênico Vaticano II, em Roma, aprovaram o fundamento inicial da mesma, intitulado “Campanha da Fraternidade – Pontos Fundamentais apreciados pelo Episcopado em Roma”. Em 1965, tanto a Cáritas quanto Campanha da Fraternidade foram vinculadas diretamente ao Secretariado Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). A partir de então que a Conferência dos Bispos Brasileiros passou a assumir a Campanha da Fraternidade. Nesta transição, foi estabelecida a estruturação básica da CF.
“Naquela época, a Igreja se voltava a si, preocupada com a implantação do Concílio Vaticano II e em renovar as suas estruturas conforme as indicações conciliares. Daí surgiu a Campanha da Fraternidade. Ela, inicialmente se prestou a este objetivo. No entanto, a CF contribuiu na superação da dicotomia ‘Fé e Vida’, que, imbuída do espírito Quaresmal quer modificar a situação do fiel, em prol da vida e da justiça”, explicou o atual secretário executivo da Campanha da Fraternidade da CNBB, padre Luiz Carlos Dias.
Em 1967, começou a ser redigido um subsídio para a CF auxiliando assim as dioceses e paróquias de todo o país. Nesse mesmo ano iniciaram também os encontros nacionais das Coordenações Nacional e Regionais da Campanha da Fraternidade.
Em 1970, a Campanha ganhou um especial e significativo apoio, uma mensagem do papa Paulo VI para o dia do lançamento da Campanha, o que virou uma tradição entre os papas.
A partir de uma análise dos temas abordados a cada ano, a história da Campanha da Fraternidade pode ser dividida em três fases distintas: de 1964 a 1972, os temas refletem um olhar voltado para a renovação interna da Igreja, provavelmente sob o influxo das reformas propostas pelo Concílio Vaticano II; de 1973 a 1984, aparece na Campanha a preocupação da Igreja com a realidade social do povo brasileiro, refletindo influências do Vaticano II e das Conferências Episcopais de Medelín e Puebla, sem deixar de lado a questão política nacional, que vivia uma de suas mais terríveis fases: a ditadura militar. A terceira fase, a partir de 1985, reflete situações existenciais dos brasileiros.
Ao longo da história, as Campanhas abordaram questões do compromisso cristão na sociedade. Em alguns casos, as essas questões discutidas geraram o surgimento de Pastorais ou serviços no seio da Igreja. Foram levantados e debatidos temas como, em 1985, a questão da fome; em 1986, o problema fundiário; em 1987, o tratamento do poder público para com o menor. Em 1988, a campanha apelou por uma adesão a Jesus Cristo; em 1989, conclamou o povo a assumir uma postura crítica frente aos meios de comunicação social; em 1990, abordou a questão do gênero, chamando a atenção para a igualdade do homem e da mulher, diante de Deus; em 1999, chamou a sociedade e o poder público para discutir o problema do desemprego; em 2000, convidou as igrejas cristãs e a sociedade a lutarem pela promoção de vida digna para todos. Em 2001, levantou o problema das drogas e as consequências na vida das pessoas; em 2008, propôs o debate sobre a defesa da vida; em 2011, falou sobre a vida no planeta.
Neste ano de 2012, a saúde pública será o foco das discussões. De acordo com o arcebispo de Ribeirão Preto, dom Joviano de Lima Junior, a saúde é “dom de Deus” e, enquanto tal é um direito que além de ser preservado, precisa ser conquistado. “Além disso, pensemos na importância da alimentação e da preservação do ambiente. Porém, não podemos nos esquecer das estruturas insuficientes dos hospitais e dos postos de saúde”, disse. (RE)