PADRE BERNARDO É ASSISSINADO

Morreu neste sábado (20), em São Luís, vítima de latrocínio, o padre Bernardo Muniz Rabelo Amaral, vigário paroquial no município de Humberto de Campos, localizado a cerca de 120 km da capital maranhense.

Por volta das 15h, padre Bernardo (28 anos) foi atingido no pescoço e no tórax pelos disparos efetuados por um homem que havia pedido carona. O assaltante levou o veículo que a vítima dirigia, mais R$ 400 e um aparelho celular.

Segundo informações dos familiares, o religioso voltava do povoado de Quebra Anzol com destino a Achuí, interior de Humberto de Campos, onde participava de uma assembleia de párocos.

O padre ainda estava consciente quando foi socorrido e levado para o hospital de Humberto de Campos, de onde foi transferido com vida para São Luís, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu por volta das 21h do sábado.

Bernardo Muniz Rabelo Amaral é o segundo membro da Arquidiocese de São Luís a ser assassinado em 2010. Em julho, a arquidiocese perdeu o seminarista Mário Dayvit também vítima de latrocínio. Mário foi assassinado na porta de sua casa, no Centro da capital maranhense.


História de vida


Padre Bernardo Muniz Rabelo Amaral nasceu em Morros, em 12 de janeiro de 1982. Filho de Osmar Lima Amaral e Maria de Fátima Muniz Rabelo Amaral. Foi batizado em 24 de junho de 1982 na cidade de Morros pelo padre Luigi Muraro e crismado em 5 de outubro de 2002, em São Luís, por dom Geraldo Dantas, bispo auxiliar.

De uma família de seis irmãos, sendo o quinto, estudou na cidade de Morros da 1ª série à 4ª na Escola Padre Malagrida; da 5ª à 8ª na Unidade Integrada América Central e do 1º ao 3º ano do ensino médio no Centro Educacional Monsenhor Bacellar.

Participou na paróquia de Nossa Senhora Aparecida do Munin – município de Morros -, de dois grupos de jovens. Um deles foi o GAJ, do qual participou durante oito anos. Ainda participou do grupo vocacional e da Legião de Maria durante dois anos. Trabalhou na igreja matriz durante dois anos como sacristão. Ingressou no Seminário Arquidiocesano Cura D’Ars em 26 de julho de 2002, tendo sido acompanhado e apresentado pelo padre Antonio José Ramos.

Recebeu a ordenação diaconal no dia 21 de fevereiro de 2010 na Catedral Nossa Senhora da Vitória. Ordenado presbítero dia 5 de setembro deste ano no município de Axixá.

Foi nomeado vigário paroquial para o município de Humberto de Campos uma semana após a sua ordenação presbiteral, passando a exercer o seu ministério juntamente com o padre José Ribamar.


A Arquidiocese de São Luis na pessoa do seu Arcebispo Metropolitano Dom José Belisário da Silva, de todos os Padres e seminaristas deseja a todos os familiáres e amigos do Padre Bernardo os mais sinceros votos de pesar
Dom José Belisário da Silva

Padre Antônio José

Marcos Rocha

Disponível em: www.arquidiocesedesaoluis.com.br

DOM PAULO SERVO BOM E FIEL

Dom Paulo Ponte, “servo bom e fiel”, foi um homem certo para uma época e para uma realidade certa. Nascido em 1931, no feliz ano da ordenação sacerdotal de Dom Helder Câmara, na comemoração dos 40 anos da “Rerum Novarum”, com o grande movimento da Ação Católica, “Por um mundo melhor”, no lançamento da Encíclica “Quadragésimo Ano”, do Papa Pio XI.

O amor, a caridade, dom maior e mais elevado foi algo constante na vida de Dom Paulo Ponte (cf. 1Cor 12, 31). Uma vocação à vida de oração, na contemplação do mistério revelado e manifestado ao mundo, foi o objetivo perseguido por esse discípulo do Senhor, apaixonado pelo Reino e pela Igreja e por ele entregou a sua própria vida, no amor pelos sacerdotes e, sobretudo, no seu zelo tão profundo pelo trabalho apostólico, na missão da Igreja, tendo como centro, é evidente, a Eucaristia. Por ela soube ir ao encontro dos pobres, os mais pobres, vendo neles o rosto do próprio Cristo.

Sua rara inteligência, sua oratória e demais dons e talentos nos faz lembrar Dom Helder, nascido na mesma cidade de fortaleza, tendo estudado no mesmo Seminário da Prainha e ordenado também, com 22 anos de idade. Coincidências da vida! Ao mesmo tempo, as “coisas novas” do Papa Leão XIII, o movimento “por um mundo melhor” e as alegrias e as esperanças, as tristezas e angústias, sobretudo, dos que mais sofrem, que Dom Helder encarnou com a coragem profética de pastor, foi a sua grande e maior preocupação.

Deixou-se seduzir por Jesus de Nazaré, ao beber numa fonte de água viva, da melhor qualidade, que é a mística, a espiritualidade Padre Charles de Foucauld, ao dizer: “Tão logo acreditei existir um Deus, compreendi que devia fazer uma única coisa, viver só para ele!”. Paulo Ponte abandonou-se totalmente nas mãos de Deus, buscando a conversão permanente, a busca do último lugar, o Evangelho da cruz e a Eucaristia como o centro da sua vida e da sua ação evangelizadora. Procurou bem alto, a exemplo do Irmão universal Carlos de Foucauld, a proclamar o Evangelho com a própria vida.

Dom Paulo Ponte foi um homem da poesia e um sonhador, através das suas homilias e sermões, a encantar as pessoas, tendo como sua grande aspiração e seu grande ideal, o ideal do poeta por excelência: O nosso Deus e Pai. Lembro-me agora da poesia de Mário Quintana: “Se eu fosse um padre, eu, nos meus sermões, não falaria de pecado - muito menos no Anjo Rebelado. Não citaria Santos e Profetas: Nada das suas celestiais promessas ou das suas terríveis maldições... Se eu fosse um padre, eu citaria os poetas”.

Foi o que fez Dom Paulo, não só sonhar, mas os seus sonhos transformaram-se em realidade. É só olhar para o seu trabalho de jovem bispo em 1971, com 40 anos de idade, em Itapipoca. Quantos sonhos, profetismo, amor, caridade e desafios na sua nova diocese! Em 1984, após a grande seca, diante da dor, angústia e sofrimento de sua querida gente, aceitou a nomeação para São Luís do Maranhão. Também encontrou uma Arquidiocese cheia de exigências e desafios! Deus, porém, foi infinitamente maior, marcando profundamente aquele rebanho, que se tornou seu povo querido, doando-lhe a vida.

No dia 15 de março de 2009, foi o dia feliz de sua “partida”, deixando o convívio dos seus, indo participar da visão beatífica do Pai, como tão bem e com tanta convicção afirmou Monsenhor Manfredo Ramos, seu grande e fiel amigo: “Sou grato a Deus, que, na sua bondade, quis colocar nos caminhos de minha indigência e da mesquinhez de minha fé este seu servo bom e fiel”. E ainda, em tom de brincadeira, Manfredo costumava dizer-lhe que “o pecado original pegara-o só de raspão...”. Por sua vida e seu edificante trabalho, um homem certo na hora certa, Deus seja louvado!

Pe Geovane Saraiva

Igreja Católica sobe para 2º lugar no ranking de instituições mais confiáveis

Encontra-se disponível no site da CNBB uma pesquisa a qual mostra a pesquisa realizada a nível nacional para mostrar a confiança das principais instituições. A Igreja Católica aparece em segundo lugar.
Veja a notícia na íntegra no sítio:

Uma pesquisa que aponta o Índice de Confiança na Justiça (ICJ Brasil), feita pela Escola de Direito de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (FGV), revela que a Igreja Católica está em 2º lugar no ranking de confiança das instituições. Com 54%, ela fica atrás apenas das Forças Armadas, que têm 66%.

Antes a Igreja ocupava a 7ª posição, com 34%. Houve, portanto, um aumento de 60% no terceiro trimestre deste ano em comparação com os três meses anteriores.

"A Igreja só perde para as Forças Armadas e ganha de longe do governo federal e, inclusive, das emissoras de TV que normalmente são instituições consideradas confiáveis pela população", disse a professora da Direito GV e coordenadora do ICJ Brasil Luciana Gross Cunha.

O ICJ Brasil foi criado pela Escola de Direito da FGV para verificar o grau de confiança no Judiciário e como a população utiliza o poder para a reivindicação de direitos e busca por soluções. Nesta pesquisa o Judiciário aparece em 8º lugar com 33%.

Outras instituições tiveram o seguinte resultado: Grandes Empresas (44%); Emissoras de TV (44%); Governo Federal (41%); Imprensa escrita (41%), Polícia (33%); Congresso Nacional (20%) e os partidos políticos (8%).

IGREJA CATÓLICA SOBE PARA 2º LUGAR NO RANKING DE INSTITUIÇÕES MAIS CONFIÁVEIS

Encontra-se disponível no site da CNBB uma pesquisa sobre o nivel de confiança das instituições a nível nacional. A Igreja Católica aparece em segundo lugar como uma das mais confiáveis.
Veja a matéria na íntegra:

Uma pesquisa que aponta o Índice de Confiança na Justiça (ICJ Brasil), feita pela Escola de Direito de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (FGV), revela que a Igreja Católica está em 2º lugar no ranking de confiança das instituições. Com 54%, ela fica atrás apenas das Forças Armadas, que têm 66%.

Antes a Igreja ocupava a 7ª posição, com 34%. Houve, portanto, um aumento de 60% no terceiro trimestre deste ano em comparação com os três meses anteriores.

"A Igreja só perde para as Forças Armadas e ganha de longe do governo federal e, inclusive, das emissoras de TV que normalmente são instituições consideradas confiáveis pela população", disse a professora da Direito GV e coordenadora do ICJ Brasil Luciana Gross Cunha.

O ICJ Brasil foi criado pela Escola de Direito da FGV para verificar o grau de confiança no Judiciário e como a população utiliza o poder para a reivindicação de direitos e busca por soluções. Nesta pesquisa o Judiciário aparece em 8º lugar com 33%.

Outras instituições tiveram o seguinte resultado: Grandes Empresas (44%); Emissoras de TV (44%); Governo Federal (41%); Imprensa escrita (41%), Polícia (33%); Congresso Nacional (20%) e os partidos políticos (8%).

HINO DA CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2011

Video com a música do hino da Campanha da Fraternidade 2011.
Hino lançado esta semana pela CNBB e disponível para download na página: www.4shared.

FORANIA SÃO BENEDITO REALIZA CONGRESSO EUCARÍSTICO

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A Forania São Benedito realizou neste domingo (07/11) o Congresso Eucarístico na Paróquia Nossa Senhora Aparecida do Munim, mobilizando as paróquias, movimentos e pastorais. O dia foi marcado com caminhada, missa, adoração ao Santíssimo Sacramento, palestras e instituição dos ministros da Palavra e extraordinários da Comunhão Eucarística e Exéquias.
O evento teve início pela manhã com uma grande caminhada rumo a Igreja matriz de Nossa Senhora Aparecida do Munim (Morros), representando a Igreja que se reúne e vai ao encontro da Eucaristia, pão da unidade, banquete eterno.
O Vigário Forâneo, pe. Hamilton, pároco da Paróquia Nossa Senhora do Rosário e São Benedito, destacou que um dos objetivos do evento é “colocar a Forania em processo de formação missionária, em comunhão com toda a Arquidiocese que se prepara para celebrar os 400 anos de evangelização no Maranhão. Esse momento é muito forte, pois as comunidades buscam na Eucaristia a força para juntas vencer os inúmeros desafios presentes na Forania” – reforça o padre.

O congresso Eucarístico foi um momento em que as paróquias manifestaram uma Igreja de comunhão, através da presença dos padres, das comunidades e das pastorais ali presentes.
Durante a celebração Eucarística, aconteceu a instituição dos ministérios da Palavra e da Comunhão Eucarística e Exéquias, demonstrando uma Igreja que busca valorizar o papel do leigo, sua missão e participação na Igreja de maneira consciente e efetiva. Esses ministérios são instrumentos pelos quais os ministros mantêm viva a fé das comunidades que têm, a celebração eucarística uma vez a por ano.

Duas palestras foram proferidas durante o dia: pela manhã, a irmã Marilurde, (irmã Oblata do Sagrado Coração de Jesus) falou sobre a Eucaristia e a Igreja. Partindo da experiência das primeiras comunidades cristãs, destacou que a Eucaristia é, desde os primórdios da Igreja, o ponto alto da fé e da vida Cristã, e o sinal da presença de Cristo vivo, presente e atuante na Igreja.

A segunda palestra deu-se à tarde proferida pelo padre Lindomar vigário da paróquia Nossa Senhora do Rosário e São Benedito. Teve como tema: Eucaristia e Missão. Partindo do exemplo dos discípulos de Emaús, destacou que a Igreja, povo de Deus, alimentados pela Eucaristia sai em missão, impulsionada pelo Espírito Santo e sob o auxílio de Deus Pai.

No final da tarde, houve dois testemunhos: um de Neiva, um jovem da paróquia São José do Periá e ministro da palavra, que destacou as dificuldades da missão na paróquia, sobretudo, das comunidades que ficam um ano sem celebração da Eucaristia. O segundo testemunho foi realizado por Irene, ministra extraordinário da comunhão Eucarística e residente na paróquia Santo Amaro.
O congresso encerrou as 16:00hs com a bênção e envio as suas respectivas paróquias feita pelos respectivos párocos.