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sábado, 24 de julho de 2010

PAPA BENTO XVI NOMEIA NOVO BISPO PARA A DIOCESE DE VIANA



O papa Bento XVI aceitou, nesta quarta-feira, 7, a renuncia do bispo da diocese de Viana (MA), dom Xavier Gilles de Maupeou d’Ableiges, e nomeou, para sucedê-lo, o vigário geral da Diocese de Zé Doca (MA), monsenhor Sebastião Lima Duarte., de 46 anos. Dom Xavier pediu a renúncia após completar 75 anos, em abril, conforme prevê o cânon 401 § 1º do Código de Direito Canônico.

Monsenhor Sebastião nasceu em Carutapera (MA), aos 03 de abril de 1964, filho de Idemir Altino Duarte, pescador, e Maria Raimunda Lima Duarte, lavradora. Primogênito de 12 irmãos, dos quais cinco já falecidos.

Fez o Ensino Fundamental em sua cidade natal. Em 1982 ingressou no Seminário Menor de Zé Doca (MA), onde fez o ensino médio. Estando no Seminário Maior em São Luís (1985-1991), cursou Filosofia e Teologia no Centro Teológico do Maranhão, hoje Instituto de Ensino Superior do Maranhão (IESMA). Formado em Teologia e Ciências Patrísticas pelo Instituto Patrístico “Augustinianum” de Roma, Itália. Foi diácono do Papa João Paulo II, na ocasião de sua visita ao Maranhão.

Foi Ordenado Presbítero no dia 30 de novembro de 1991, em Carutapera, o primeiro padre da Diocese de Zé Doca.

Atividades exercidas: Foi por 10 anos Pároco da Paróquia e da Catedral de Santo Antônio, em Zé Doca. Coordenador de Pastoral por vários anos e também Administrador Diocesano da mesma Diocese.

Atualmente é: Pároco da Paróquia São Sebastião, em Carutapera-MA; Membro do Colégio dos Consultores; Professor de História da Igreja Antiga e Patrística, no IESMA; Vigário Geral da Diocese de Zé Doca e idealizador do I Kairós diocesano de Liturgia que se realizará nos dias 23 a 24 de julho 2010.

Agradecemos a Dom Xavier todo o trabalho dedicado ao povo da diocese de Viana e ao Regional NE 5 e cumprimentamos o novo bispo desejando-lhe todo êxito em sua nova missão pastoral.
Está marcada para dia 18 de setembro, às 19h em Carutapera-MA, a ordenação episcopal de Mons. Sebastião Lima Duarte, novo bispo da diocese de Viana – Maranhão. Mons. Sebastião foi nomeado bispo pelo papa Bento XVI no dia 7 de julho. A posse será dia 25 de setembro às 18h na cidade de Viana.

Disponível em: http://www.cnbbne5.org.br/?system=news&action=read&id=1057&eid=231

O TREM DAS CEB´S PARTIRÁ RUMO A CAXIAS




Na sua caminhada libertadora a Comunidade Eclesial de Base-CEB´s é considerada vitalidade da igreja, com o seu antigo/novo jeito de ser igreja.
Dentro desses princípios acontecerá de 05 a 08 de agosto em Caxias/MA, a 44ª Assembléia do Regional Nordeste V das CEB´S. O tema da assembléia será “CEB´S, Caminhada Transformadora e Libertadora” e lema: “ Fé e Ação Política Libertadora”.
Os delegados da Arquidiocese de São Luís que irão para a Princesa do Sertão sairão às 07:00h do dia 05, da praça Maria Aragão, onde cheios de expectativa vão contribuir para o bom desempenho do evento, que será desenvolvido nos seguintes grupos de trabalho denominados de Oficinas: Agro Ecologia; Espiritualidade das CEB´S; Relação de Gênero; Economia Solidária; Cidadania DH e Juventude.
Confira os nomes dos delegados da Forania Nossa Senhora de Nazaré confirmados até o fechamento desta edição: Aidê, Maria da Glória e Padre Antônio José Obleto – Paróquia Nossa Senhora de Nazaré/Cohatrac; Francisco – Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro/Cohab e Antônio Alves (Neguim), Paróquia Nossa Senhora da Conceição – Anil.
AÇÃO SOCIAL
A Pastoral Familiar numa ação conjunta realizou no dia 18 de julho, no horário das 8:00 às 16:00h, na UEB – Cidade Olímpica (Azulão), a I Ação Social Arquidiocesana.
Eis os serviços realizados: 271 aplicações de flúor; 27 palestras de higiene bucal; 66 extrações dentárias; 155 aferições de pressão alta; 111 glicemias capilar; 17 coletas de preventivos; 27 consultas de clínico geral; 77 consultas de pediatria; 54 doses de aplicações de vacinas; 28 agendamentos de consultas oftalmológicas; 78 cabeleireiros e 89 manicures, com a participação de 01 clínico geral e 01 pediatra; 04 oftalmologistas profissionais e 08 acadêmicos; 05 enfermeiros e 26 técnicos em enfermagem; 12 cabeleireiros e 09 manicures, num total de 66 profissionais.
A ação contou com a participação das paróquias de Nossa Senhora de Fátima (bairro de Fátima); Nossa Senhora de Nazaré (Cohatrac); João Calábria (Cidade Operária); Santíssima Trindade (Cidade Olímpica); Espírito Santo (Alto Timbira); Nossa Senhora da Conceição (Coroadinho); São José de Ribamar (Ribamar); São Vicente de Paulo (João Paulo), além de membros da comissão arquidiocesana.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

44ª Assembleia Regional de CEB´s



Núcleo Missionário Diocesano
44ª Assembleia Regional de CEB´s


Cidade: Caxias – MA
Data: 5-8 de Agosto de 2010
Local: SESI-SENAI – Abertura, Plenária e Oficinas
Centro de Treinamento – Referência para Acolhida e alimentação (Jantar Comunitário – 18:00 – 19:00)
Tema: CEB´s na Caminhada Transformadora e Libertadora
Lema: Fé e Ação Política Cidadã
Temáticas a ser desenvolvidas:
A - O que é Política (fundamentos)
B - A porta aberta da fé para a política e da política para a fé
Assessor: Pe. Cláudio Bombieri

Oficinas:

TEMA ASSESSOR (A) COORDENADOR (A) RELATÓRIA
Agro ecologia Tijupá Pedro Marinho Graça da CNBB
Economia Solidária Jiame da Cáritas Ir. Socorro Joilson PJ - SL
Relação de Gênero Terezinha Moura Ir. Brígida Silvia - SL
Cidadania e D.Humanos Jorge Moreno Pe. Eronaldo Evadilson
Esp. das CEB´s Ir. Ana Amélia Maribelton Neide
Juventude CEJUPAZ Timon Matias Kátia PJ - CX

REUNIÃO: COORDENAÇÃO – ASSESSORES – COORDENADORES, ASSESSORES E RELATÓRIA DAS OFICINAS no dia 06 de agosto.

DATA SHOW:
PAULO: Diocese e Centro de Treinamento
EVADILSON: Paróquia N. S. de Nazaré e SEMEDUC
PEDRO MARINHO: Regional Nordeste 5

SESI – SENAI pedido (OFÍCIO):
- Ginásio
- Salas para Oficinas (06)
- Sala de Computação
- Campo de Futebol
- Área Livre e Estacionamento
- Cantina / Lanchonete ou Bar
- Suíte para reunião da Coordenação

Cronograma da 44ª Assembleia regional das CEB´s


Ter indicações com FAIXAS ORIENTATIVAS mostrando a RODOVIÁRIA (Paróquia N. S. de Nazaré)
Dia 05/08/08 – Abertura (duração: 2 horas) (Quinta-feira) Martha e Maycon

Boas vindas/Acolhida por Diocese – Equipe de Acolhida de Caxias
Discurso de Abertura – Dom Vilson Basso, SCJ
Liturgia de Abertura – Equipe de São Luis
Encaminhamentos – Coordenação Regional (Objetivos, Trabalhos, Assessoria)
Instruções/Questões práticas – Equipe de Caxias

Dia 06/08/08 – 1º dia de Assembleia (Sexta-feira) Elza e Paulo

Pela manhã - 07h30min
Oração da manhã – Equipe de Zé Doca
Rosto das CEB´s – Retrospectiva Histórica da 43ª em Balsas – MA – Cada Diocese apresentar sua realidade de CEB´s
Desenvolvimento da Temática - A (O que é Política - fundamentos)
Assessor: Pe. Cláudio Bombieri
Trabalho em grupos
Lanche as 10h00min – Intervalo de meia hora
Almoço as 12h00min

Pela tarde - 02h00min

Desenvolvimento da temática B – (A porta aberta da fé para a política e da política para a fé) - Assessor: Pe. Cláudio Bombieri
Trabalho em grupos
Lanche as 04h00min
Jantar as 19h00min

Pela noite – 19h30min

Divulgação do Plebiscito do Limite de Posse de Terra
Apresentação de um filme (documentário) – Pedro Marinho
Campanha Ficha Limpa

Finalização dos Trabalhos do 1º dia – 08h30min

Dia 07/08/08 – 2º dia de Assembleia (Sábado) – Pe. Sebastião e Maria José

Pela manhã - 07h30min

Oração da manhã – Equipe de Coroatá
Apresentação dos Assessores das oficinas
Divisão dos participantes para as oficinas (pela cor dos crachás)
Lanche nas oficinas – 10h00min
Almoço – 12h00min
Pela Tarde – 02h00min

Apresentação das oficinas – 30 min para cada oficina ( acréscimo de 10 min para esclarecimentos) cada oficina deverá apresentar 02 a 03 prioridades para a caminhada das CEB´s nos próximos anos
*** Compromissos: 43ª Assembléia das CEB´s e 12º Intereclesial de CEB´s
Lanche – 04h00min – Intervalo de meia hora
Pela noite – 19h30min
Encontro com as Comunidades hospedeiras (a critério de cada comunidade)

Dia 08/08/08 – 3º e ultimo dia de Assembleia (Domingo) Martha e Pe. Gabriel

Pela manhã - 07h30min

Oração da manhã – Equipe de Carolina
Encaminhamentos Finais – Avaliação - Coordenação Regional
Apresentação da Carta Compromisso
*** Ano Eleitoral – Posicionamento das CEB´s
*** METAS DE AÇÃO
Celebração de Envio – 10h30min – Equipe de Viana
Presidente da Celebração: Dom Carlo Ellena
Almoço e despedidas.

EQUIPES LOCAIS: Referências Diocesana em Vista da 44ª
na somente do dia 05 a 08 até o paragráfo almoço e desprdida.

terça-feira, 6 de julho de 2010

PLEBISCITO POPULAR. CAMPANHA NACIONAL PELO LIMITE DA PROPRIEDADE DA TERRA


Em setembro deste ano, do dia 01 a 07, será realizado o Plebiscito Popular pelo limite da terra. A iniciativa é parte de uma campanha pela emenda constitucional que “estabelece um limite máximo à propriedade da terra no Brasil”. Na sequência os objetivos e a fundamentação que orienta o plebiscito.
CAMPANHA NACIONAL PELO LIMITE DA PROPRIEDADE DA TERRA,
PELA SOBERANIA TERRITORIAL E ALIMENTAR

1. O que é a Campanha pelo Limite da Propriedade da Terra?
Com o objetivo de conscientizar e mobilizar a sociedade brasileira sobre a necessidade e importância de se estabelecer um limite para a propriedade da terra, no ano 2000, o Fórum Nacional pela Reforma Agrária e Justiça no Campo - FNRA, lançou a Campanha pelo Limite da Propriedade da Terra: em defesa da reforma agrária e da soberania territorial e alimentar.
Esta campanha foi criada para acabar com a histórica concentração fundiária existente no país. É preciso estabelecer um limite para a propriedade da terra se o Brasil quiser fazer valer um dos objetivos fundamentais da república que é o de "erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais." - artigo 3º, inciso III da Constituição.
2. O que é um Plebiscito Popular?
A participação popular é um direito dos cidadãos, pois ela está na essência do conceito de Estado Democrático de Direito. Ela pode ser exercida pela via indireta, quando se elege pelo voto, representantes que exercem o poder político em nome do população brasileira, ou pela via direta, quando a sociedade se manifesta diretamente sobre temas relevantes para o país, por meio de plebiscitos, referendos ou outra forma de iniciativa popular.
A participação popular legitima as decisões sobre os destinos a serem dados para a Nação, fazendo com que o povo seja protagonista direto deste processo. A Constituição Federal Brasileira de 1988, no seu artigo 14, determina que "a soberania popular será exercida pelo voto direto e secreto, e também, nos termos da lei, pelo plebiscito, referendo e pela iniciativa popular." Segundo o artigo 49, XV, compete ao Congresso Nacional, autorizar um referendo e convocar um plebiscito.
Mas a prática de consultar o povo está muito longe de ser concretizada. Até o presente só tivemos um plebiscito e um referendo convocados pelo governo. Diante disto, a sociedade civil organizada tem lançado mão de plebiscitos de iniciativa popular para que a sociedade possa se manifestar sobre problemas relevantes que atingem a vida de cada brasileiro. Mesmo não tendo valor jurídico legal, esta consulta popular tem um grande valor simbólico para mostrar que a sociedade está atenta às grandes questões nacionais e que, por isso mesmo, deveria ser ouvida com respeito e atenção.
3. Por que limitar as propriedades de terras no Brasil?
O Brasil é o campeão mundial em concentração de terra. E está comprovado que a pequena propriedade familiar é a principal produtora de alimentos que chega à mesa dos brasileiros. Ela é responsável por toda a produção de hortaliças, com 87% da mandioca, 70% do feijão, 46% do milho, 38% do café, 34% do arroz, 21% do trigo; 58% do leite, 59% dos suínos, 50% das aves. Ela emprega 74,4% das pessoas ocupadas no campo, enquanto que as grandes empresas do agronegócio só empregam 25,6% da mão de obra do total.
Enquanto a pequena propriedade ocupa a cada cem hectares 15 pessoas, as empresas do agronegócio ocupam 1,7 pessoas a cada cem hectares. Os estabelecimentos com até 10 hectares apresentam os maiores ganhos por hectare, chegando até R$ 3.800,00.
A concentração de terras no latifúndio e grandes empresas expulsa as famílias do campo, jogando-as nas favelas e áreas de risco das grandes cidades e é responsável diretamente pelos conflitos e a violência no campo. Somente nos últimos 25 anos foram registrados os seguintes dados: 1.546 trabalhadores assassinados e houve uma média anual de 2.709 famílias expulsas de suas terras. 13.815 famílias foram despejadas. 422 pessoas presas por conflitos agrários. 765 conflitos no campo diretamente relacionados à luta pela posse da terra. 92.290 famílias envolvidas em conflitos por terra.
Além do mais, as grandes empresas latifundiárias lançam mão de relações de trabalho análogas às do trabalho escravo. Em 25 anos foram registradas 2.438 ocorrências de trabalho escravo, envolvendo 163 mil trabalhadores escravizados.
Países que estabeleceram limites para a propriedade no século XX:

Fonte: Carter, Miguel. Combatendo a desigualdade social: o MST e a reforma agrária no Brasil. São Paulo, Editora da Unesp, 2010, p. 48.

4. Existem limites em outros países do mundo?
Sim. O limite para a propriedade da terra não é uma novidade. Muitos países o adotaram com sucesso. Na Coréia do Sul, Malásia, Japão, Filipinas e Tailândia a redistribuição da terra foi um instrumento para o desenvolvimento econômico e social.
5. Qual é o limite proposto pelo Fórum Nacional pela Reforma Agrária e Justiça no Campo?
O Fórum propõe um limite de 35 módulos fiscais, que varia de região para região - entre cinco e cento e dez hectares cada módulo - e é definido para cada município de acordo com a situação geográfica, a qualidade do solo, o relevo e as condições de acesso.
O limite de 35 módulos significa uma variação entre 175 hectares, em casos de imóveis próximos às capitais com boa infra-estrutura e de fácil acesso aos mercados consumidores e até 3.500 hectares, em boa parte da região da amazônica.
Confira as variações dos módulos fiscais em seu estado:


6. O que é um módulo fiscal?
O módulo fiscal é uma referência, estabelecida pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária – INCRA, que define a área mínima suficiente para prover o sustento e a vida digna de uma família de trabalhadores e trabalhadoras rurais. Ele varia de região para região - entre cinco e cento e dez hectares- e é definido para cada município a partir da análise de várias regras, como por exemplo, a situação geográfica, qualidade do solo, o relevo e condições de acesso.
A criação do módulo fiscal foi uma tentativa de adequar as propriedades às realidades regionais e municipais. Essa concepção está presente nas leis como, por exemplo, na Lei nº. 8.629. Essa lei foi instituída em 1993 para regulamentar os artigos 184, 185 e 186, da Constituição Federal, que tratam da reforma agrária. Essa Lei estabeleceu, em seu art. 4º, que a pequena propriedade é aquela "de área compreendida entre um e quatro módulos fiscais" - Inciso II. No mesmo artigo, estabelece-se que a média propriedade é aquele imóvel que possui "área superior a quatro até quinze módulos fiscais" - Inciso III. Esta definição é importante porque os imóveis abaixo deste tamanho não são passíveis de desapropriação para fins de reforma agrária, segundo consta no art. 185 da Constituição.
7. Por que o FNRA propõe um limite de 35 módulos fiscais?
Mesmo tendo este parâmetro legal de até 15 módulos para a média propriedade, o Fórum Nacional de Reforma Agrária propôs como limite máximo, 35 módulos. As entidades do Fórum entendem que, mesmo estabelecendo um limite máximo, a estrutura fundiária brasileira continuará composta de pequenas, médias e grandes propriedades.
O limite de 35 módulos significa uma variação entre 175 hectares, em casos de imóveis próximos às capitais, portanto, assistidos com infra-estrutura e bom acesso aos mercados consumidores e 3.500 hectares, em boa parte da região da amazônica. Este limite supera o limite máximo estabelecido na Constituição.
8. A quem pertence a Terra?
Olhando a realidade à nossa volta, dominada pela brutal mercantilização da vida, em que todas as coisas são transformadas em mercadorias e dominados pelo mundo dos negócios, dizemos que a terra pertence aos que detém o poder, aos que controlam os mercados, aos que podem vender e comprar seu chão, seus bens e serviços, água, genes, sementes, alimentos, ar, energia, lazer, comunicação, transporte, segurança, educação, órgãos humanos e até mesmo pessoas feitas também mercadorias. Estes pretendem ser os donos da terra e dispõem dela como bem entendem.
Mas são donos ridículos, pois esquecem que não são donos deles mesmos, nem de sua origem nem de sua morte.
A quem pertence a terra? A resposta mais sensata e satisfatória nos vem das religiões, bem representadas pela tradição judaico-cristã. Nesta, Deus diz: "Minha é a terra e tudo o que ela contém e vocês são meus hóspedes e inquilinos" (Lv 25,23). Só Deus é senhor da terra e não passou escritura de posse a ninguém. Nós somos hóspedes temporários e simples cuidadores com a missão de torná-la o que um dia foi: o Jardim do Éden. Por ser geradora de vida, a terra possui a dignidade e o direito de ser cuidada e protegida.
9. Como está o planeta terra?
Vivemos um momento da história em que está em jogo nosso futuro comum. O encadeamento de crises e especialmente a questão ecológica podem originar uma tragédia de enormes proporções, que impõe a urgente adoção de medidas pessoais em nossa maneira de nos relacionar com a terra e urgentíssimas medidas políticas. O que importa não é a salvação do status quo, mas a salvação da vida e do sistema terra. Esta é a nova centralidade, que redefinirá os grandes rumos da política e das leis.
Hoje, aflora, em vários setores da sociedade, uma nova consciência que considera a terra e a humanidade como parte de um vasto universo em evolução, que possuem o mesmo destino e constituem, em sua complexidade, uma única entidade.
10. E a crise ambiental?
Como a crise ambiental deve ser enfrentada globalmente, é preciso definir o “bem comum da terra e da humanidade”. As características do bem comum são a universalidade e a gratuidade. Deve incluir todos, pessoas e povos, e ao mesmo tempo é oferecido a todos gratuitamente porque representa o que é essencial, vital e insubstituível para a humanidade e a própria Terra. O primeiro bem é a terra, que é condição para todos os outros bens.
A biosfera é um patrimônio que a humanidade deve tutelar. Isto vale para todos os recursos naturais: ar, água, fauna, flora, micro-organismos e também para a manutenção do clima. Por isso as mudanças climáticas devem ser enfrentadas globalmente, como uma responsabilidade compartilhada. Fazem parte do patrimônio comum os bens públicos a serviço da vida, como os alimentos, as sementes, a eletricidade, as comunicações, os conhecimentos acumulados pelos povos e pela pesquisa, pelas culturas, artes, técnicas, música, religiões, saúde, educação e segurança.
O segundo bem comum é a humanidade, com seus valores intrínsecos como portadora de dignidade, consciência, inteligência, sensibilidade, compaixão, amor e abertura para o Todo. A humanidade aparece como um projeto infinito e por isso sempre inacabado. O fecundo conceito de bem comum proíbe que sejam patenteados recursos genéticos fundamentais para a alimentação e a agricultura, enquanto as descobertas técnicas patenteadas devem sempre ter um destino social. Pertence ao bem comum da humanidade e da Mãe Terra a convicção de que uma energia benfeitora está subjacente a todo o universo, sustenta cada um dos seres e pode ser invocada, acolhida e venerada

disponível no sitio: www.ihu.com.br

IGREJA DE SÃO LUIS CHORA A PERDA DE UM ILUSTRE SEMINARISTA



A Arquidiocese de São Luis perdeu na noite do último domingo, o Seminarista Mario Dayvit Pinheiro Reis, 31 anos,atingido com uma bala no abdômem.
O crime aconteceu em frente à sua casa na rua São Pantaleão, quando se preparava para ir ao arraial com sua avó.
Esse triste ocorrido deixa toda a Arquidiocese de São Luis muito triste pois o seminarista Mario Dayvit estava no quarto ano de teologia e ordenação marcada para 04de fevereiro de 2011, e, após a ordenação presbiteral seguiria para a França onde estudaria Bíblia.
O crime ocorreu na noite do domingo por volta das 20:30. Ele havia chegado da celebração Eucaristica e estava em frente sua residência quando foi abordado por dois assaltantes, que o obrigaram ele e sua avó a sair do carro. Ele saiu e entregou a chave do veiculo aos criminosos que, corvademente, o alverjaram com um tiro no abdomem, perfurando o pulmão e a veia principal do coração (aorta). O jovem seminarista foi levado ao hospital mas não resistiu e chegou a falecer por volta das 21:30 no hospital.
Seu corpo foi velado na Igreja de São Pantaleão desde a madrugada de segunda feira passando todo o dia com missas em sua homenagem. A missa de corpo presente foi celebrada as 15:00 pelo arcebispo metropolitano dom José Belisário da Silva ofm que lamentou a grande perda da Igreja de são Luis. Em sua homilia, ele comentou: "era um jovem sim. entretanto, era visto como um verdadeiro testemunho de fé e de compromisso com o sacerdocio". E pediu que nós, seminaristas, aspirassemos o que ele aspirava e servisse igualmente de exemplo para todo o clero.
Ainda na homilia, o Arcebispo destacou que: "despedimo-nos de uma pessoa altamente inteligente, capacitada e empenhada na missão que recebeu de Deus"Durante encomendação do corpo, o arcebispo metropolitano colocou uma estola de jun to ao corpo, manifestando, dessa forma, a ordenação de desejo, já que o jovem seminarista estava muito entusiasmando com a ordenação em fevereiro próximo.
Em seguida, seu corpo saiu em cortejo sob o toque dos sinos da Igreja seguindo ao cemitério do Gavião onde foi sepultado por volta das 17:30.
O que nos resta é somente saudades de um grande amigo, de um companheiro e acima de tudo, de alguém que lutava por seus sonhos e pelo bem de todos.
A ele e a seus familiares que agora choram a sua perda o nosso muito obrigado por ser amigo, companheiro, e caminhante conosco nesta longa estrada da vida.
Ele nos deixou, mas fica para cada um de nós o seu exemplo e sua incansável dedicação pelo próximo e pelas vocações.