Seguidores

quinta-feira, 29 de abril de 2010

JORNADA ARQUIDIOCESANA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL


Na semana que antecede o dia mundial das comunicações sociais, celebrado no domingo da Ascensão do Senhor, a Arquidiocese de São Luis realiza a primeira jornada arquidiocesana de comunicação.
Como palestrante principal temos a irmã Helena Corazza, presidente da RCR (Rede Católica de Rádio.
Ela iniciou na noite de ontem (29/04) com a palestra: "O mundo digital a serviço da vida".
Pela manhã de hoje (29/04) no auditório do IESMA, ela ministrou uma palestra voltada para os presbíteros de nossa Arquidiocese e os seminaristas do Regional NE V, dando destaque para a mensagem do santo padre sobre o dia mundial das comunicações sociais.

domingo, 25 de abril de 2010

DIA MUNDIAL DE ORAÇÃO PELAS VOCAÇÕES


No quarto domingo da páscoa, a Igreja no mundo inteiro reza pelas vocações sejam elas sacerdotais, religiosas, mas também pelas vocações matrimoniais e laicais.
Neste grande dia, a Igreja numa só voz, eleva a Deus uma prece para que em todo o Mundo os ministros possam, a exemplo de Jesus o Bom Pastor, serem pastores que, de fato, apascentem as ovelhas e que não as deixem a mercer dos lobos que devoram.
Os seminaristas do Regional Nordeste V: Maranhão, tiveram na noite de ontem (sábado)um momento de vigilia a adoração pedindo ao Bom Pastor que nos ajude a ser pastores a seu modo, que saibamos amar, escutar, sentir, acolher, e, sobretudo, sermos discipulos e missionário desse mesmo Jesus Cristo para que o mundo tenha vida e vida em abundancia.

MENSAGEM DO SANTO PADRE O PAPA BENTO SOBRE O 47º DIA MUNDIAL DE ORAÇÃO PELAS VOCAÇÕES

O 47º Dia Mundial de Oração pelas Vocações, que será celebrado no 4º Domingo de Páscoa, dia 25 de abril, oferece-me a oportunidade de propor à vossa reflexão um tema que se enquadra bem com o Ano Sacerdotal: O testemunho suscita vocações. De fato, a fecundidade da proposta vocacional depende primariamente da ação gratuita de Deus, mas é favorecida também – como o confirma a experiência pastoral – pela qualidade e riqueza do testemunho pessoal e comunitário de todos aqueles que já responderam ao chamamento do Senhor no ministério sacerdotal e na vida consagrada, pois o seu testemunho pode suscitar noutras pessoas o desejo de, por sua vez, corresponder com generosidade ao apelo de Cristo. Assim, este tema apresenta-se intimamente ligado com a vida e a missão dos sacerdotes e dos consagrados. Por isso, desejo convidar todos aqueles que o Senhor chamou para trabalhar na sua vinha a renovarem a sua fidelidade de resposta, sobretudo neste Ano Sacerdotal que proclamei por ocasião dos 150 anos de falecimento de São João Maria Vianney, o Cura d’Ars, modelo sempre atual de presbítero e pároco.
Já no Antigo Testamento os profetas tinham consciência de que eram chamados a testemunhar com a sua vida aquilo que anunciavam, prontos a enfrentar mesmo a incompreensão, a rejeição, a perseguição. A tarefa, que Deus lhes confiara, envolvia-os completamente, como um «fogo ardente» no coração impossível de conter (cf. Jr 20,9), e, por isso, estavam prontos a entregar ao Senhor não só a voz, mas todos os elementos da sua vida. Na plenitude dos tempos, será Jesus, o enviado do Pai (cf. Jo 5,36), que, através da sua missão, testemunha o amor de Deus por todos os homens sem distinção, com especial atenção pelos últimos, os pecadores, os marginalizados, os pobres. Jesus é a suprema Testemunha de Deus e da sua ânsia de que todos se salvem. Na aurora dos novos tempos, João Baptista, com uma vida gasta inteiramente para preparar o caminho a Cristo, testemunha que, se cumprem, no Filho de Maria de Nazaré, as promessas de Deus. Quando O vê chegar ao rio Jordão, onde estava a batizar, João indica-O aos seus discípulos como «o cordeiro de Deus, aquele que tira o pecado do mundo» (Jo 1,29). O seu testemunho é tão fecundo que dois dos seus discípulos, «ouvindo o que ele tinha dito, seguiram Jesus» (Jo 1,37).
Também a vocação de Pedro, conforme no-la descreve o evangelista João, passa pelo testemunho de seu irmão André; este, após ter encontrado o Mestre e aceite o seu convite para permanecer com Ele, logo sente necessidade de comunicar a Pedro aquilo que descobriu «permanecendo» junto do Senhor: «“Encontramos o Messias” (que quer dizer Cristo). E levou-o a Jesus» (Jo 1,41-42). O mesmo aconteceu com Natanael – Bartolomeu –, graças ao testemunho doutro discípulo, Filipe, que cheio de alegria lhe comunica a sua grande descoberta: «Acabamos de encontrar Aquele de quem escreveu Moisés na Lei e que os Profetas anunciaram: é Jesus, o filho de José, de Nazaré» (Jo 1,45). A iniciativa livre e gratuita de Deus cruza-se com a responsabilidade humana daqueles que acolhem o seu convite, e interpela-os para se tornarem, com o próprio testemunho, instrumentos do chamamento divino. O mesmo acontece, ainda hoje, na Igreja: Deus serve-se do testemunho de sacerdotes fiéis à sua missão, para suscitar novas vocações sacerdotais e religiosas para o serviço do seu Povo. Por esta razão, desejo destacar três aspectos da vida do presbítero, que considero essenciais para um testemunho sacerdotal eficaz.
Elemento fundamental e comprovado de toda a vocação ao sacerdócio e à vida consagrada é a amizade com Cristo. Jesus vivia em constante união com o Pai, e isto suscitava nos discípulos o desejo de viverem a mesma experiência, aprendendo d’Ele a comunhão e o diálogo incessante com Deus. Se o sacerdote é o «homem de Deus», que pertence a Deus e ajuda a conhecê-Lo e a amá-Lo, não pode deixar de cultivar uma profunda intimidade com Ele e permanecer no seu amor, reservando tempo para a escuta da sua Palavra. A oração é o primeiro testemunho que suscita vocações. Tal como o apóstolo André comunica ao irmão que conheceu o Mestre, assim também quem quiser ser discípulo e testemunha de Cristo deve tê-Lo «visto» pessoalmente, deve tê-Lo conhecido, deve ter aprendido a amá-Lo e a permanecer com Ele.
Outro aspecto da consagração sacerdotal e da vida religiosa é o dom total de si mesmo a Deus. Escreve o apóstolo João: «Nisto conhecemos o amor: Jesus deu a sua vida por nós, e nós devemos dar a vida pelos nossos irmãos» (1 Jo 3,16). Com estas palavras, os discípulos são convidados a entrar na mesma lógica de Jesus que, ao longo de toda a sua vida, cumpriu a vontade do Pai até à entrega suprema de Si mesmo na cruz. Manifesta-se aqui a misericórdia de Deus em toda a sua plenitude; amor misericordioso que derrotou as trevas do mal, do pecado e da morte. A figura de Jesus que, na Última Ceia, Se levanta da mesa, depõe o manto, pega numa toalha, ata-a à cintura e Se inclina a lavar os pés aos Apóstolos, exprime o sentido de serviço e doação que caracterizou toda a sua vida, por obediência à vontade do Pai (cf. Jo 13,3-15). No seguimento de Jesus, cada pessoa chamada a uma vida de especial consagração deve esforçar-se por testemunhar o dom total de si mesma a Deus. Daqui brota a capacidade para se dar depois àqueles que a Providência lhe confia no ministério pastoral, com dedicação plena, contínua e fiel, e com a alegria de fazer-se companheiro de viagem de muitos irmãos, a fim de que se abram ao encontro com Cristo e a sua Palavra se torne luz para o seu caminho. A história de cada vocação cruza-se quase sempre com o testemunho de um sacerdote que vive jubilosamente a doação de si mesmo aos irmãos por amor do Reino dos Céus. É que a presença e a palavra de um padre são capazes de despertar interrogações e de conduzir mesmo a decisões definitivas (cf. João Paulo II, Exort. ap. pós-sinodal Pastores dabo vobis, 39).
Um terceiro aspecto que, enfim, não pode deixar de caracterizar o sacerdote e a pessoa consagrada é viver a comunhão. Jesus indicou, como sinal distintivo de quem deseja ser seu discípulo, a profunda comunhão no amor: «É por isto que todos saberão que sois meus discípulos: se vos amardes uns aos outros» (Jo 13,35). De modo particular, o sacerdote deve ser um homem de comunhão, aberto a todos, capaz de fazer caminhar unido todo o rebanho que a bondade do Senhor lhe confiou, ajudando a superar divisões, sanar lacerações, aplanar contrastes e incompreensões, perdoar as ofensas. Em Julho de 2005, no encontro com o Clero de Aosta, afirmei que os jovens, se virem os sacerdotes isolados e tristes, com certeza não se sentirão encorajados a seguir o seu exemplo. Levados a considerar que tal possa ser o futuro de um padre, vêem aumentar a sua hesitação. Torna-se importante, pois, realizar a comunhão de vida, que lhes mostre a beleza de ser sacerdote. Então, o jovem dirá: «Isto pode ser um futuro também para mim, assim pode-se viver» (Insegnamenti, vol. I/2005, 354). O Concílio Vaticano II, referindo-se ao testemunho capaz de suscitar vocações, destaca o exemplo de caridade e de fraterna cooperação que devem oferecer os sacerdotes (cf. Decreto Optatam totius, 2).
Apraz-me recordar o que escreveu o meu venerado predecessor João Paulo II: «A própria vida dos padres, a sua dedicação incondicional ao rebanho de Deus, o seu testemunho de amoroso serviço ao Senhor e à sua Igreja – testemunho assinalado pela opção da cruz acolhida na esperança e na alegria pascal –, a sua concórdia fraterna e o seu zelo pela evangelização do mundo são o primeiro e mais persuasivo fato de fecundidade vocacional» (Pastores dabo vobis, 41). Poder-se-ia afirmar que as vocações sacerdotais nascem do contacto com os sacerdotes, como se fossem uma espécie de patrimônio precioso comunicado com a palavra, o exemplo e a existência inteira.
Isto aplica-se também à vida consagrada. A própria existência dos religiosos e religiosas fala do amor de Cristo, quando O seguem com plena fidelidade ao Evangelho e assumem com alegria os seus critérios de discernimento e conduta. Tornam-se «sinais de contradição» para o mundo, cuja lógica frequentemente é inspirada pelo materialismo, o egoísmo e o individualismo. A sua fidelidade e a força do seu testemunho, porque se deixam conquistar por Deus renunciando a si mesmos, continuam a suscitar no ânimo de muitos jovens o desejo de, por sua vez, seguirem Cristo para sempre, de modo generoso e total. Imitar Cristo casto, pobre e obediente e identificar-se com Ele: eis o ideal da vida consagrada, testemunho do primado absoluto de Deus na vida e na história dos homens.
Fiel à sua vocação, cada presbítero, cada consagrado e cada consagrada transmite a alegria de servir Cristo, e convida todos os cristãos a responderem à vocação universal à santidade. Assim, para se promoverem as vocações específicas ao ministério sacerdotal e à vida consagrada, para se tornar mais forte e incisivo o anúncio vocacional, é indispensável o exemplo daqueles que já disseram o próprio «sim» a Deus e ao projeto de vida que Ele tem para cada um. O testemunho pessoal, feito de opções existenciais e concretas, há de encorajar, por sua vez, os jovens a tomarem decisões empenhativas que envolvem o próprio futuro. Para ajudá-los, é necessária aquela arte do encontro e do diálogo capaz de os iluminar e acompanhar sobretudo através do exemplo de vida abraçada como vocação. Assim fez o Santo Cura d’Ars, que, no contacto permanente com os seus paroquianos, «ensinava sobretudo com o testemunho da vida. Pelo seu exemplo, os fiéis aprendiam a rezar» (Carta de Proclamação do Ano Sacerdotal, 16/06/2009).
Que este Dia Mundial possa oferecer, uma vez mais, preciosa ocasião para muitos jovens refletirem sobre a própria vocação, abrindo-se a ela com simplicidade, confiança e plena disponibilidade. A Virgem Maria, Mãe da Igreja, guarde o mais pequenino gérmen de vocação no coração daqueles que o Senhor chama a segui-Lo mais de perto; faça com que se torne uma árvore frondosa, carregada de frutos para o bem da Igreja e de toda a humanidade. Por esta intenção rezo, enquanto concedo a todos a Bênção Apostólica.



ORAÇÃO PELAS VOCAÇÕES

Senhor da messe
e pastor do rebanho,
faz ressoar em nossos ouvidos
o teu forte e suave convite:
"Vem e segue-me"!
Derrama sobre nós o teu Espírito,
que Ele nos dê sabedoria
para ver o caminho
e generosidade
para seguir a tua voz.

Senhor,
que a messe não se perca
por falta de operários.
Desperta as nossas comunidades
para a missão.
Ensina a nossa vida
a ser serviço.
Fortalece os que querem
dedicar-se ao Reino,
na vida consagrada e religiosa.

Senhor,
que o rebanho
não pereça por falta de pastores.
Sustenta a fidelidade
dos nossos bispos,
padres e ministros.
Dá perseverança
aos nossos seminaristas.
Desperta o coração
dos nossos jovens
para o ministério pastoral
na tua Igreja.

Senhor da messe
e pastor do rebanho,
chama-nos para o serviço
do teu povo.
Maria, Mãe da Igreja,
modelo dos servidores do Evangelho,
ajuda-nos a responder "sim".

Amém

sábado, 24 de abril de 2010

PAPA BENTO XVI COMEÇA A FAZER LIMPEZA NA IGREJA

Matéria publicada no sitio IHU,a qual relata o posicionamento do Romano Pontífice diante das acusações de pedofilia as quais a Igreja vem passando utimamente. E ele garante que só ficarão aqueles que, de fato, quiserem se envolver com a causa do Reino.
Eis a notícia:



Acabou a época da indulgência e do pecado e começa a da penitência e da limpeza. Em linguagem civil: começam a rolar cabeças devido ao escândalo dos abusos sexuais na Igreja Católica. Em apenas 24 horas, o papa aceitou a demissão de três bispos envolvidos em casos de abusos contra menores. Os prelados de Miami (EUA), Kildare e Leighlin (Irlanda) e Augsburgo (Alemanha) renunciaram a seus cargos antes de completar os 75 anos de praxe.

A reportagem é de Miguel Mora e Laura Luchinni e publicada pelo jornal El País e traduzida pelo portal UOL, 23-04-2010.

O anúncio dessa nova etapa de assunção de responsabilidades estava escondido na difamada e mal compreendida pastoral que o papa enviou aos católicos irlandeses em 19 de março passado, para explicar sua decisão de mandar de forma iminente uma visita apostólica (inspeção pontifícia). No parágrafo dedicado aos bispos, Ratzinger dizia: "Não se pode negar que alguns de vocês e de seus antecessores falharam, às vezes gravemente, na hora de aplicar as normas, codificadas há longo tempo, do direito canônico sobre os delitos de abusos de crianças. Cometeram-se graves erros na reação às acusações. Cometeram-se graves erros de julgamento e houve falhas de governo. Tudo isto prejudicou gravemente sua credibilidade e eficácia".

A carta acrescentava: "Só uma ação decidida, realizada com total honradez e transparência, restabelecerá o respeito e o apreço do povo irlandês pela igreja. Deve brotar, em primeiro lugar, de seu exame de consciência pessoal, da purificação interna e da renovação espiritual".

A mensagem era nítida: quem falhou está fora da igreja. E não só na Irlanda, onde já caíram três bispos desde dezembro. O último consumou sua saída ontem mesmo: James Moriarty, bispo de Kildare e Leighlin, havia-se demitido em dezembro depois da publicação do Relatório Murphy, que revelou a conivência da Igreja Católica irlandesa com o Estado para ocultar os escândalos de abusos. Moriarty lamentou na quinta-feira não ter sido capaz de "confrontar a cultura prevalente" na igreja de ocultação dos abusos.

A explicação para as demissões é que o papa é o primeiro legislador vaticano: "Sua palavra é lei e interpreta de maneira autêntica a lei", explica o canonista Filippo di Giacomo. "Por isso o parágrafo dedicado aos bispos irlandeses tem efeitos jurídicos imediatos: dá conteúdo ao cânone 401, artigo 2°, que diz: 'o bispo diocesano, que por enfermidade ou causa grave resulte não idôneo para exercer o ministério, é vivamente convidado a renunciar a seu posto'. A novidade é que agora os bispos sabem que não ter governado bem os casos de pederastia constitui 'causa grave'. Estão obrigados a renunciar, e o papa admite sua demissão de forma automática".

Resta ver o ânimo dessa nova interpretação canônica. O cânone 401 já foi aplicado seis vezes no último mês, e não por doença. No Vaticano muitos pensam que a cascata de demissões apenas começou. Isso explicaria o desafio lançado a Ratzinger por hierarcas como Castrillón Hoyos, que na semana passada envolveu João Paulo II em seu elogio do encobrimento de um bispo francês, e que junto com Angelo Sodano, Martínez Somalo e Stanislaw Dziwisz liderou a proteção de Marcial Maciel, fundador dos Legionários de Cristo e pederasta compulsivo. Se o papa decidir aplicar a fundo sua doutrina, a santificação de João Paulo II tem possibilidades de ficar congelada "sine die".


Disponível em: http://www.ihu.unisinos.br/index.php?option=com_noticias&Itemid=18&task=detalhe&id=31726. data da pesquisa: 22 de abril de 2010.